Dentista analisando impostos da clínica odontológica em laptop com gráficos e documentos fiscais

PONTOS-CHAVE

  • A partir de 2026, clínicas odontológicas precisarão se adaptar às novas regras da Reforma Tributária, que mudam como PIS, Cofins, ICMS e ISS são cobrados, substituindo-os por CBS e IBS (fonte Receita Federal).
  • A escolha entre atuar como pessoa física ou jurídica impacta diretamente nos impostos, obrigações acessórias e no volume de documentos e relatórios fiscais a entregar.
  • Organização financeira e documentação em dia evitam bitributação e deixam o caminho livre para investir na gestão e crescimento da clínica utilizando modelos comprovados, como defendemos na Odonto Results.

Se você acha difícil entender tudo o que muda na cobrança de impostos para clínicas odontológicas, fique tranquilo: não está sozinho. Com tantas regras, tipos de empresa e os impactos da nova Reforma Tributária, as dúvidas explodem. Mas neste guia, trazemos o que você, como dono, gestora ou gestor de clínica odontológica, precisa saber para tomar decisões certeiras sem dor de cabeça.

Vamos mostrar o cenário atual dos tributos, explicar as mudanças da Reforma, dar exemplos da rotina contábil e responder perguntas frequentes do jeito mais direto possível. Preparado?

Dentista e contador revisando papéis em consultório odontológico

Tributação no Brasil: o cenário dos impostos para clínicas odontológicas

Ninguém gosta de pagar imposto. Mas, no Brasil, manter as obrigações fiscais em dia é absolutamente necessário para operar de forma tranquila, crescer e evitar multas pesadas. Primeiro, precisamos entender a estrutura básica dos tributos para empresas como as clínicas odontológicas.

Cada clínica paga impostos federais, estaduais e municipais. E essas obrigações mudam conforme o tamanho (micro ou grande), tipo de atividade (clínica, consultório, franquia), e o regime tributário escolhido (Simples Nacional, Lucro Presumido, Real ou Arbitrado).

Ah, tem mais: existe diferença do recolhimento para quem atua como pessoa física (autônomo/individual) e quem atua como pessoa jurídica (empresa com CNPJ).

Obrigações principais e acessórias: dá para simplificar?

Segundo a Lei nº 5.172/1966, toda empresa tem obrigações:

  • Pagamento de impostos, taxas e contribuições - chamadas de obrigações principais;
  • Entrega de documentos, declarações e notas fiscais que provam o recolhimento correto - as acessórias.

Resumindo: não basta só pagar o imposto. É preciso deixar tudo documentado, organizado e declarado nos sistemas dos órgãos fiscais.

Pode parecer burocrático (é mesmo), mas ficar de olho nessas duas frentes protege o seu negócio no caso de fiscalizações e libera tempo para focar em atrair pacientes e faturar mais. Inclusive, é por isso que acreditamos tanto na integração entre gestão financeira, de documentos e ferramentas de marketing eficiente, como mostramos no método Paciente Previsível da Odonto Results.

O impacto da reforma tributária: tudo muda a partir de 2026?

Você deve ter lido por aí: a partir de 2026, o jeito de cobrar impostos sobre serviços muda de verdade no Brasil. A famosa Reforma Tributária começa a sair do papel e vai mexer com a rotina das clínicas odontológicas e a estrutura dos tributos de forma significativa.

  • Começam os testes do novo modelo, com as alíquotas reduzidas da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) de 0,9% federal e IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) de 0,1% estadual/municipal.
  • Esses tributos vão, aos poucos, substituir os atuais PIS, Cofins, ISS e ICMS. A transição será progressiva até 2033.
  • O ISS, que incide sobre serviços para dentistas pessoa física, deixará de existir. Em seu lugar, entram CBS e IBS, impactando inclusive profissionais autônomos.

Importante: para médicos, dentistas e profissionais da saúde, haverá alíquotas reduzidas em 60%, com carga estimada de 10,6% e direito de crédito integral dos tributos pagos sobre insumos. O Simples Nacional segue como opção para quem fatura até R$ 4,8 milhões.

Novos impostos, novos sistemas. Rotina mudando? Só quem se antecipa fica no controle.

Não se preocupe, nos próximos tópicos vamos destrinchar o que isso significa na prática, qual imposto cada regime paga e o que você pode fazer hoje para evitar surpresas (e multas) daqui pra frente.

O que são obrigações tributárias principais e acessórias?

Antes de mapear imposto por imposto, vale reforçar uma diferença importante. Você já se pegou perdido no meio de tantos boletos e papéis fiscalizando a documentação da clínica? Muitos colegas relatam esse desafio no dia a dia.

Vamos simplificar:

  • Obrigações principais: são pagamentos obrigatórios. Incluem impostos (como IRPJ ou IRPF), taxas (alvará, coletas etc.) e contribuições (INSS, FGTS, etc.). Se você deixar de pagar, sofre multas.
  • Obrigações acessórias: dependem do envio e arquivamento de documentos. Por exemplo, notas fiscais, declarações e demonstrativos entregues à Receita ou prefeitura. Se você paga, mas não comprova/declara, também recebe multa.

Resumo do jogo: pagar é só metade do dever. Documentar e enviar na data certa é o que faz sua clínica dormir tranquila.

Inclusive, usamos isso muito nos projetos Odonto Results. Quando a documentação e apuração estão organizadas, sobra energia para investir em campanhas, captação e gestão segura, sem risco de “caixas-pretas” fiscais que travam seu crescimento.

Impostos federais, estaduais e municipais: quem recebe o quê?

Cada camada do governo recebe uma parte dos impostos da clínica odontológica. Para não misturar tudo, veja como distribuir:

Federais

  • IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física)
  • IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica)
  • PIS, Cofins e, a partir da reforma, CBS
  • CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido)
  • FGTS (Fundo de Garantia) e INSS (Previdência)
  • II (Importação), IOF (Operações financeiras), IPI (Produtos industrializados), ITR (Imóveis rurais), Cide (Combustíveis)

Estaduais

  • ICMS (em produtos vendidos, insumos/laboratórios)
  • IPVA (veículo em nome da empresa), ITCMD (transmissão de heranças/doações)

Municipais

  • ISS (serviços, mas será substituído no novo modelo por IBS)
  • IPTU (imóvel da clínica), ITBI (compra e venda de imóvel)

As alíquotas (percentuais cobrados) mudam conforme a cidade, estado e o regime tributário escolhido. Não caia na tentação de “imitar” o vizinho: uma mesma clínica pode pagar 5% ou até mais de 15% de impostos só por estar alguns quilômetros distante.

Lista de impostos em quadro para clínica odontológica

Nota fiscal: obrigação, adaptação e futuro digital

Emitir nota fiscal é obrigação de toda clínica registrada como pessoa jurídica, segundo a Lei nº 8.846/94. Mas também é uma ferramenta poderosa de controle.

Além de ser crime não emitir (pode gerar multas pesadas e processo criminal), ela serve de comprovante para deduções do paciente e prova que seus tributos estão certos—coisa que ninguém quer ver faltar em uma fiscalização.

  • Importante: com a Reforma Tributária, chega o modelo nacional unificado de nota fiscal eletrônica de serviços (NFS-e) a partir de 2026.
  • Clinicas precisam ajustar ERPs, sistemas, cadastro de procedimentos e produtos para a nova plataforma.
  • Quem ainda emite papel ou faz controles manuais pode (e deve!) acelerar a digitalização desde já.

Muito além do cumprimento legal, a nota fiscal bem-feita ajuda você a enxergar de verdade quais serviços trazem mais retorno e qual é a margem de lucro em cada tratamento. Recomendamos um passo adiante: já viu nosso artigo sobre como calcular a margem de lucro real dos tratamentos odontológicos? Vale conferir.

Controle de caixa: fluxo, faturamento, lucro e apuração certa

Muitos colegas confundem fluxo de caixa, faturamento e lucro. E, na pressa (ou na bagunça) acabam tributando receitas que não existem ou esquecendo custos dedutíveis. Isso vira uma “bomba relógio” no fechamento anual.

  • Fluxo de caixa: entra e sai do dinheiro na conta da clínica, considerando entradas e pagamentos/saídas.
  • Faturamento: soma de todos os valores recebidos por serviços, antes de descontar custos.
  • Lucro: o que sobra de verdade, após tirar todas as despesas (salários, aluguéis, insumos, marketing, impostos, etc.).

Para evitar cobranças duplicadas ou esquecer contas, registre tudo: receitas, despesas, impostos já quitados, boletos pendentes e comprovantes em uma plataforma confiável. Organizar o caixa não é burocracia, é estratégia para evitar inadimplência, multas e decisões ruins.

Aliás, se você sente dificuldade com inadimplência de pacientes, separamos um guia prático para entender as causas e soluções que ajudam a resolver o problema sem arruinar a saúde do negócio.

Quem paga o quê? Diferenças entre pessoa física e pessoa jurídica

Você está começando ou já atua há anos? Pois saiba que o ponto de partida para decidir quanto (e o que) vai pagar de imposto é definir se a clínica funciona como pessoa física (autônomo/profissional liberal) ou se há uma pessoa jurídica (empresa, CNPJ).

Pessoa física: autônomo ou profissional liberal

Se você iniciou sozinho(a), sem CNPJ, presta serviços como autônomo, paga impostos pelo IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) na modalidade Carnê-Leão. As alíquotas vão de 7,5% até 27,5%, conforme tabela progressiva.

  • Inclua no cálculo todos os rendimentos recebidos de pessoas físicas e empresas sem retenção na fonte.
  • Deduza custos permitidos por lei (aluguel, luz, pessoal de apoio, materiais, etc.) para baixar a base de cálculo.
  • Emita recibos obrigatoriamente (em geral, a nota fiscal ainda não é exigida, mas documentos devem ser guardados por pelo menos 5 anos).

Com a Reforma Tributária, mesmo quem atua como autônomo passará a recolher CBS e IBS sobre os serviços, além do IRPF, já a partir de 2026.

Em resumo: operar como pessoa física parece mais simples, mas pode sair mais caro conforme cresce o volume de pacientes.

Pessoa jurídica: CNPJ, nota fiscal e regime tributário certo

Ao abrir uma empresa, você passa a ser Pessoa Jurídica (PJ) e tem a obrigação de:

  • Cadastrar o CNPJ (na Junta Comercial)
  • Emitir nota fiscal para todo atendimento
  • Escolher um dos regimes tributários: Simples Nacional, Lucro Presumido, Lucro Real ou Arbitrado
  • Recolher tributos federais, estaduais e municipais gerando mais obrigações acessórias

Deixar de emitir nota é crime. E deixar de escolher um regime tributário adequado pode elevar o custo tributário (e a dor de cabeça administrativa) de forma desnecessária.

A partir da Reforma Tributária, PJ também será impactada pela entrada do CBS e IBS. Se seu contador ainda não está se atualizando nos sistemas, hora de conversar!

Documentação em dia + apuração correta = clínica enxuta e sem sustos com o fisco.

Tributos federais: como funcionam IRPJ, CSLL, PIS e Cofins para clínicas?

As clínicas registradas como PJ podem funcionar em vários regimes, mas todos têm obrigações com:

  • IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica): 15% sobre o lucro, com adicional de 10% para o lucro mensal acima de R$ 20.000.
  • CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido): alíquota geral de 9%.
  • PIS: 0,65% (regra cumulativa, a maioria das clínicas usa) ou 1,65% (não cumulativo, raramente escolhido);
  • Cofins: 3% (cumulativo) ou 7,6% (não cumulativo);

O modelo cumulativo, o mais habitual para clínicas odontológicas, não permite acumular créditos sobre insumos e compras. Por outro lado, quem opta pelo Simples Nacional paga tudo isso em uma única guia (DAS), com cálculo simplificado e sem rateio para cada imposto individual.

Vale sempre avaliar: a quantidade de obrigações acessórias e o controle efetivo sobre o caixa. O segredo é: fazer auditorias internas regulares e checar se todos os recolhimentos batem com as declarações.

Simples Nacional: será mesmo a saída para toda clínica?

O Simples Nacional, conhecido por simplificar tributos, é realmente vantajoso para pequenas e médias clínicas. Mas não é para todos. Veja os critérios:

  • Receita bruta anual até R$ 4,8 milhões;
  • Estar com CNAEs (atividades) de saúde permitidos— clínicas odontológicas são aceitas;
  • Não ser S/A e não possuir sócio estrangeiro;
  • Empresa em dia com obrigações trabalhistas, ambientais e fiscais;

No Simples, a guia DAS unifica quase todos os tributos.

Aqui vem o segredo: clínicas podem ser tributadas por dois anexos:

  • Anexo III: alíquotas de 6% a 33%, válido se a folha de salários for igual ou maior a 28% do faturamento;
  • Anexo V: alíquotas de 15,5% a 30,5%, se a folha for menor que 28%;

O chamado Fator R faz toda a diferença. Ele define quem “cai” no Anexo III (pagando menos) ou Anexo V (pagando mais).

Fator R baixo = imposto alto. Fator R alto = imposto menor.

Quer entender melhor? O Simples Nacional ainda será mantido para clínicas odontológicas mesmo com a reforma, segundo informações oficiais do governo (fonte).

Nossa experiência mostra que clínicas novas e médias ganham agilidade e pagam menos burocracia usando o Simples (mas sempre cheque com seu contador se a alíquota e folha combinam com seu tamanho).

Dentista calculando impostos com planilha no consultório

Pessoa física: deduções legais e regime Carnê-Leão

Se você trabalha como autônomo, é obrigado a recolher IRPF (Carnê-Leão), mesmo no consultório particular. Mas há possibilidades de dedução:

  • Pagamento de aluguel do consultório;
  • Despesas de energia, água, telefone, aluguel de equipamentos;
  • Salários de recepcionista, auxiliar, limpeza e outros profissionais contratados;
  • Compra de insumos odontológicos de uso direto nos atendimentos.

Quanto mais deduziu dentro da lei, menor será o imposto devido. Mas a Receita costuma exigir comprovação. Guarde recibos por pelo menos 5 anos.

A tabela do IRPF é progressiva:

  • Rendimentos até R$ 2.112: isento
  • De R$ 2.112,01 até R$ 2.826,65: 7,5%
  • De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05: 15%
  • De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68: 22,5%
  • Acima de R$ 4.664,68: 27,5%

Ao contrário da PJ, pessoa física normalmente não é obrigada a emitir nota fiscal, mas recibos detalhados são exigidos por lei.

Com a entrada da CBS e IBS, mesmo os autônomos vão sentir diferença e devem se preparar para apuração e recolhimento dos novos tributos gradativamente até 2033 (leia detalhes).

Pessoa jurídica: requisitos para clínicas e impacto da reforma

Ao abrir uma empresa, surge uma cadeia de obrigações novas, além dos impostos: escolha do regime, emissão de notas, manutenção do cadastro e ajuste do controle financeiro.

  • CNPJ e inscrição municipal;
  • Nota fiscal obrigatória em todos os procedimentos;
  • Escolha do regime tributário (Simples, Presumido, Real, Arbitrado);
  • Atualização dos sistemas e cadastro de produtos no ERP e financeiro conforme as regras da reforma;

Com a Reforma Tributária, clínicas devem revisar processos, migrar sistemas contábeis para o novo layout de nota fiscal nacional e acompanhar as novas regras de CBS e IBS.

Não é só trocar nomes dos impostos. É repensar sistemas, relatórios e rotinas em toda a clínica.

Vale conversar com o contador e equipe financeira para testar processos novos, checar se o cadastro de produtos e procedimentos já está adaptado, e revisar o manual de emissão da nova nota fiscal nacional, junto a prefeitura ou conselho local.

Como manter a organização: documentos, apuração e contador parceiro

Organização é o segredo entre uma clínica tranquila e uma clínica que vive apagando incêndio fiscal.

  • Mantenha todos os documentos, notas fiscais, recibos, guias e comprovantes de pagamento guardados por pelo menos 5 anos;
  • Registre receitas e despesas na linha miúda— o que entra, o que sai e registros de movimentação bancária;
  • Oriente a equipe para padrão de conferência em cada fechamento (diário/semanal/mensal);
  • Conte sempre com um contador experiente em clínicas odontológicas, especialmente na transição para a reforma.

Com boa organização tributária, sobra mais tempo e recursos para investir no que traz faturamento real: captação de pacientes, gestão de leads e posicionamento digital. E por experiência, a equipe da Odonto Results já viu muitos casos de clínicas que, ao acertar as contas, puderam finalmente aplicar nosso método de crescimento acelerado sem travas administrativas.

Arquivamento e organização de documentos em clínica odontológica

Dicas e próximos passos: como preparar sua clínica para 2026

Quer ficar à frente? Aqui vai um checklist prático para usar já:

  • Converse com seu contador sobre CBS e IBS, faça simulações para entender o impacto no seu negócio (principalmente se sua clínica for média ou grande);
  • Atualize seu ERP/sistema financeiro para aceitar o novo modelo nacional de nota fiscal eletrônica;
  • Separe e digitalize recibos, comprovantes e todas as notas dos últimos 5 anos, para nunca ser surpreendido em fiscalizações futuras;
  • Recalcule, junto à contabilidade, se vale a pena mudar de Pessoa Física para Jurídica (ou migrar de regime);
  • Verifique com consultor de franquias, se for o caso, as regras no cenário da reforma (há guia completo sobre franquias odontológicas para 2026);
  • Prepare sua equipe para rotinas mais digitais, desde contratos até agendamentos e controle de documentos no drive ou plataforma online.

Quer ir além? Veja como alinhar o compliance fiscal à LGPD com o nosso checklist para clínicas e comece a rodar indicadores de funil também na gestão tributária.

Conclusão

Tributação para clínicas odontológicas parece um território minado, mas com a informação certa e organização, você navega tranquilo mesmo com tantas mudanças.

O segredo está em conhecer as obrigações principais (pagar), as acessórias (documentar e declarar), adaptar sistemas às novidades da Reforma Tributária e escolher, junto ao contador, o regime que melhor combina com seu tamanho e realidade financeira.

Foque em manter a papelada e declarações sempre em dia, invista na transparência do fluxo de caixa e se antecipe às mudanças tecnológicas para dominar a próxima década de crescimento do setor odontológico.

Agora, é com você. Utilize este conhecimento para abrir espaço na agenda administrativa e investir em estratégias que realmente aumentam o faturamento, como o método Paciente Previsível da Odonto Results. Conte com a gente para caminhar junto, transformar audiência em faturamento real e assumir a liderança da nova geração de clínicas em 2026!

Perguntas frequentes sobre tributação para clínicas odontológicas

O que é tributação para clínicas odontológicas?

Tributação para clínicas odontológicas é o conjunto de regras fiscais, impostos e obrigações legais que os consultórios e empresas da área precisam seguir para funcionar em dia com os órgãos públicos. Isso inclui pagar impostos federais, estaduais e municipais, emitir notas fiscais, entregar declarações e guardar documentos que comprovem cada etapa do processo.

Quais impostos uma clínica odontológica paga?

Uma clínica odontológica paga impostos como IRPJ, CSLL, PIS, Cofins (ou CBS e IBS a partir de 2026), além de ISS (substituído pelo IBS na reforma para serviços), INSS, FGTS, ICMS, IPTU e taxas municipais e estaduais que variam conforme o local e o regime tributário. Se atua como pessoa física, o autônomo recolhe IRPF e Carnê-Leão e, a partir de 2026, também pagará CBS e IBS sobre os serviços.

Como escolher o melhor regime tributário?

O melhor regime tributário depende do faturamento anual, gastos com folha (Fator R), tipo de serviços realizados, quantidade de funcionários e perfil de cliente. Clínicas menores costumam optar pelo Simples Nacional pela praticidade, enquanto médias e grandes avaliam Lucro Presumido ou Real. Indicamos sempre consultar um contador especializado para simular as opções antes de decidir.

Como a reforma tributária afeta clínicas odontológicas?

A reforma tributária afeta clínicas odontológicas ao substituir gradualmente PIS, Cofins, ISS e ICMS pelos novos tributos CBS (federal) e IBS (estadual/municipal) entre 2026 e 2033. Além disso, determina novo modelo nacional unificado de nota fiscal e ajusta direitos de créditos sobre insumos. Para profissionais autônomos, o ISS deixa de existir e surge CBS e IBS para todos os serviços, inclusive na pessoa física.

Vale a pena abrir uma clínica no Simples Nacional?

Para clínicas pequenas e médias, abrir no Simples Nacional quase sempre traz menos burocracia, cálculo mais fácil (tudo em uma guia, a DAS) e alíquotas atrativas, especialmente quando o Fator R favorece o enquadramento no Anexo III (alíquota inicial de 6%). Porém, quando a folha não atinge 28% do faturamento, cai-se no Anexo V, com alíquotas maiores. Vale a simulação periódica e o acompanhamento de perto das finanças.

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Vinícius Ragazzi

Sobre o Autor

Vinícius Ragazzi

Vinícius Ragazzi é CMO e sócio-fundador da Odonto Results (fundada em 2020), Agência especializada em Marketing de Performance para Clínicas Odontológicas. Engenheiro de Produção, com MBA em Gestão de Tráfego Pago e em Gestão de Agência de Marketing. Há 12 anos atua no marketing digital e hoje ajuda clínicas odontológicas a baterem recordes de faturamento através do Método Paciente Previsível: Captação de Leads Qualificados — atrair os pacientes certos com anúncios segmentados no Facebook, Instagram e Google; Vitrine de Autoridade — Conteúdos estratégicos que posicionam sua clínica como autoridade e reduzem a resistência na hora da decisão; Google Top 1 — colocar a clínica entre as primeiras posições das buscas locais e no Google Maps; Agendamento Estruturado — um time de relacionamento (CRC Profissional + IA) que conversa, agenda e lembra o paciente da consulta para aproveitar ao máximo cada paciente captado; CRM Inteligente — que organiza, prioriza e maximiza o aproveitamento de cada oportunidade de negócio. Seu foco é direto: encher a agenda com pacientes qualificados, aumentar o faturamento mensal e posicionar a clínica como referência na região, sempre com comunicação clara, ética e orientada a resultado real.

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